1.1Título
Uso e descarte inadequado da sacolinha plástica na cidade de Arari
1.2 Autores
Cristianne Bezerra Lopes
Eliana Gomes Matos
Joversina Martins
Selma Maria Costa Batalha
1.3 Instituições envolvidas
Escola Municipal Pr. Clodomir Brandt e Silva
O plástico é considerado um material de fabricação de produtos de alta resistência, durabilidade e baixo custo. A preferência pelo plástico também é dada à praticidade de conservação do produto, que muitas vezes até pode ser de finalidade descartável. Porém, com o descarte do plástico no ambiente, este se torna nocivo devido a sua demora na decomposição, as diversas formas de poluição por ele geradas e problemas ambientais. (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2008).
Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Segundo a linhagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural. Nas sacolas de supermercados a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de prolipropileno, polímeros de plásticos não biodegradáveis, com espessura variável entre 18 a 30 micrometros. (TRIGUEIRO, 2007).
Segundo pesquisadores e estatísticos, as sacolinhas de plástico estão circulando pelo mundo em uma quantidade que aproxima um trilhão de unidades. Normalmente tem sido veículo de comunicação, trazendo estampado o nome da instituição que a utiliza. Introduzida nas décadas de 70 e 80, quando foi inventado pelo inglês Alexander Parkes, o plástico vem tomando conta do planeta e passou a ser um instrumento de grande necessidade. Não se pode negar a conveniência e sua eficiência em conduzir os produtos. Lamentavelmente, na mesma proporção que oferecem tanta utilidade, proporciona também tantos problemas cujas soluções se apresentam com grande complexidade.
Calcula-se que cerca de 90% dessas sacolas ou sacos plásticos, acabam virando lixo ou contendores de lixo. Dado a sua extrema leveza, quando não usada para acondicionar lixo, se não for bem acondicionada, tem a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Essa situação pode provocar outro tipo de poluição que, por exemplo, acabam entupindo redes de esgotos quando não atingem cursos de água.
Em Daca, capital do Bangladestesh, por exemplo, essa questão provocou catástrofe, publicada em noticiários do mundo todo na época, que atingiu proporções exorbitantes e veio exigir a tomada de medidas drásticas para evitar que cerca de 11 milhões de sacolas de plásticos atingissem os rios e sistemas de esgoto do país. Essas medidas acabaram por proibir, por lei, a manufatura, compra e posse de sacos de polietileno ou polipropileno e são aplicadas pesadas multas e até penas de prisão para reincidente. (BRASIL, 2007)
Sendo um perigo eminente, o plástico mais cedo ou mais tarde acaba, por provocar algum transtorno, tornando o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Em todo o mundo são produzidos cerca de 500 bilhões de unidades a cada ano. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente – o que dá 66 sacolas por brasileiro em 1 mês. No total, são 210 mil toneladas de plástico filme (matéria prima da sacola), ou 10% de todo o lixo do país. A conscientização e a informação são consideradas fundamentais para mudanças de atitude. Esse projeto funciona como material de apoio pedagógico, ferramenta adequada para trabalhar o uso e o descarte consciente da sacola plástica.
Cabe lembrar que, o projeto visa à importância da coleta seletiva e os impactos positivos da reciclagem, por meio do uso consciente da sacola plástica, e não o descartar por completo do plástico, visto que, os plásticos tradicionais são materiais particularmente versáteis e resistentes.
Vendo a urgência da temática e a necessidade de se buscar um método para reduzir o uso de sacolas plásticas na cidade de Arari, elaborou-se esse trabalho que visa mobilizar a sociedade arariense, mais especificamente a instituição escolar sobre esse eminente perigo. Outros aspectos importantes serão explorados nesse projeto, tais como: o uso de sacolas alternativas e a influencia do poder público, para modificar nossa sociedade como um todo.
O Brasil é tido como um dos países que mais utilizam os sacos plásticos, pois todos os supermercados, farmácias e o comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Isso já foi incorporado na rotina do consumidor. (TRIGUEIRO, 2007). Esse índice não se distancia do contexto arariense, pois se constatou através de pesquisas que há um percentual
elevadíssimo de sacolas plásticas que saem dos estabelecimentos comerciais desta cidade. Focalizando essa realidade fazemos alguns questionamentos: a equipe pedagógica está ciente sobre os impactos ambientais causados pelas sacolas plásticas? O que se pode fazer para minimizar os problemas causados na natureza pelo uso inadequado das sacolas?
A Constituição Federal de 1988 é bem clara quando afirma que:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações”. (Art. 225. CFB)
“Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização publica para a preservação do meio ambiente.” (Art. 225. § 1º, VI. CFB)
Diante do exposto acreditamos que faz-se necessário uma abordagem mais específica, onde se esclareça a importância da problemática aqui defendida, onde o público alvo – equipe pedagógica – venham conhecer os impactos ambientais causados pelo uso e descarte inadequado da sacolinha plástica, além de adquirirem hábitos que contribuem para uma vida mais sustentável.
4.1 Objetivo Geral
4.2 Objetivos Especificos
ATIVIDADES |
Janeiro/2014 |
Março/2014 |
Abril/2014 |
Pesquisa bibliográfica |
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Elaboração de questionários |
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Aplicação de questionário para diretor e professores |
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Análise de dados |
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Planejamento da palestra |
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Palestra |
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Retorno à escola para discussão dos resultados da pesquisa de campo |
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Witer.Sacolas de plásticos e o marketing de varejo [online]. 20 de fevereiro de 2007. Disponível em: https://www.chamame.ws/m2/2007/02/sacolas-de-plsticos-e-o-marketing-de.html . Acesso em: 28/06/12.
PORTAL SÃO FRANCISCO. História do plástico. Disponível em: https://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/plasticos/historia-do-plastico.php. Acesso em: 28/06/12.
TRIGUEIRO, André. A farra dos sacos plásticos [online]. 24 de maio de 2007. Disponível em: https://ashera0008.multiply.com/journal/item/14. Acesso: 28.06.12.