ONLINE
2





Partilhe esta Página

 

 

 

 

 

 


Banco de atividades
Banco de atividades


Cursos 24 Horas

Cursos Online na Área de Pedagogia

 

PRINCÍPIOS QUE DETERMINAM UMA BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

  • Os alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e precisam sobre o conteúdo que se quer ensinar;
  • Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se põe a produzir;
  • A organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de informação possível;
  • O conteúdo trabalhado devem manter suas características de objeto sociocultural real sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social.

 

BANCO DE ATIVIDADES HABITUAIS DE LEITURA E DE ESCRITA

JUSTIFICATIVA

           Este banco de atividades tem por objetivo ajudar o professor a planejar atividades que auxiliam seus alunos no processo inicial de alfabetização. São atividades que devem ser realizadas com e de forma sistemática e planejada pelo professor durante todo o ano escolar.

            Partimos do pressuposto de que, para aprender a ler e a escrever, é preciso colocar as crianças para pensar sobre a escrita, sobre o que ela representa e como é representada. Elegemos algumas situações que podem favorecê-las nesta reflexão e análise sobre o sistema alfabético de escrita. Entretanto, para propor tais atividades é preciso.

  • Fazerem os alunos lerem, embora ainda não saibam como se lê;
  • Fazer os alunos escreverem, apesar de ainda não saberem como se escreve.

 

CONDIÇÕES CONSIDERADAS AO PLANEJAR AS ATIVIDADES

  • INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS;
  • ADEQUAÇÃO DO DESAFIO;
  • CIRCULAÇÃO DE INFORMAÇÃO.

           O trabalho em dupla ou em pequenos grupos é bastante adequado para a melhoria da aprendizagem e da qualidade do que se escreve. A organização desses agrupamentos é feita tendo por base o conhecimento que o professor tem sobre seus alunos – o aprendizado que já consolidaram e as dificuldades que possuem – e que o direcionará na proposta de desafios a cada um. É importante que o professor ajuste o nível de desafio às possibilidades dos alunos para que realmente tenham boas questões a resolver.

          Os grupos precisam ser heterogêneo e produtivo, em função do momento de aprendizagem da escrita. Assim, cada um poderá fazer uso dos conhecimentos de que dispõe sobre o sistema.

           É preciso garantir a máxima circulação de informação possível entre os alunos e entre os alunos com o professor, pois será a partir delas que a criança elaborará suas próprias estratégias para resolver o problema que se apresenta.

 

INTERVENÇÕES DO PROFESSOR

 

           Durante a realização das atividades, é importante que o professor caminhe pela sala, observando como os alunos estão realizando os trabalhos e verificando quais dúvidas estão surgindo. Deve-se problematizar as respostas dos alunos para que pensem ainda mais nas questões referentes à escrita.

           Evidentemente não é possível acompanhar todos os grupos numa mesma sala de aula. Por isso, o professor precisa organizar um instrumento de registro para ter controle escrito sobre os progressos dos alunos ou anotar quais alunos pode acompanhar de perto naquele dia. Esse registro será um instrumento que lhe permitirá, progressivamente, intervir junto a todos.

 

SUGESTÕES DE ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES

NOME PRÓPRIO

Desde pequena, a criança tem contato com a escrita do seu nome, pois o ambiente familiar proporciona isso desde cedo. Ao iniciar a escolaridade, a escrita do nome próprio adquire mais importância, se tornando o primeiro repertório estável da criança (que conhece de memória).

 

ATIVIDADE COM NOME PRÓPRIO

1. Cartaz permanente com a lista dos nomes dos alunos para consulta, como no exemplo:

 

Alunos do 1º ano

ADRIANO

ARIANA

BEATRIZ

CAROLINA

ELIAS

FÁBIO

 

ORIENTAÇÕES:

  • Colocar apenas o primeiro nome (exceto, no caso de existirem dois alunos com o mesmo nome);
  • Escrever os nomes em ordem alfabética, utilizando letras de forma maiúsculas, de modo que seja possível ler a distância;
  • Colocar o cartaz a uma altura possível de ser consultado pelas crianças;
  • Não colocar nenhum identificador ao lado dos nomes, como números, sinais, desenhos, etc.

 

2. Cartaz de frequência semanal

NOMES

SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

ADRIANO

 

 

 

 

 

ARIANA

 

 

 

 

 

BEATRIZ

 

 

 

 

 

CAROLINA

 

 

 

 

 

ELIAS

 

 

 

 

 

FÁBIO

 

 

 

 

 

 

ORIENTAÇÕE:

  • Confeccionar placas com os nomes das crianças;
  • Cada criança que chega irá pegar sua plaquinha com o seu nome e com uma fita adesiva irá pôr ao lado do seu nome no cartaz e na coluna do respectivo dia da semana;

 

3. Cartões com o nome das crianças.

Exemplo:

CLÁUDIA

CAMILA

ARIANA

BRUNO

 

SUGESTÕES:

  • Separar os cartões dos nomes em duas listas, utilizando diversos critérios: uma de meninos; outra de meninas; uma com os alunos que já fizeram aniversário e outra com os que ainda irão fazer, etc;
  • Deixar os cartões expostos. Cada criança, ao chegar, pega o seu. Por meio dos cartões que sobraram, pode-se verificar as presenças e as faltas do dia;
  • Colocar os cartões nas carteiras conforme os agrupamentos preestabelecidos pelo professor. As crianças, ao chegar, procuram seu nome, identificam o grupo com o qual irão trabalhar;
  • O professor mostrará os cartões, cobrindo partes dos nomes para que as crianças antecipem o que está escrito. Ora mostrará a letra inicial, ora a final e ora ambas. – o professor pode escolher o(s) ajudante(s) do dia, utilizando esse mesmo procedimento.

 

4. Jogos:

 

a)    Todas as crianças com seus respectivos cartões. Ao sinal do professor formar grupos de acordo com alguns dos comandos:

  • Alunos cujo nome tem a mesma letra inicial;
  • A última letra do nome igual;
  • Com o mesmo número de letras;
  • Que contenha tal letra;
  • Que contenha tantas letras tais.

        Após a organização dos grupos, o professor pode fazer algumas perguntas para que os alunos investiguem as diferenças entre as escritas dos nomes, como por exemplo:

  • Quem ficou sozinho (a)? Por quê?
  • Qual (quais) letra (s) do alfabeto não está (ão) presente (s) no início ou no final dos nomes dos colegas da sala?

 

b)    Misturar os nomes dos alunos aos nomes dos personagens das histórias lidas pela turma e pedir que eles separem.

 

5. Jogos diversos

a)    Bingo de cartões de nomes:

  • Cada criança recebe seu cartão (ou de um colega) e vai marcando as letras sorteadas;
  • Cada criança recebe uma cartela com vários nomes e vai marcando os nomes sorteados. Vence quem marcar primeiro, todas as letras ou palavras.

 

6. Caça nomes:

  • Colocar os nomes de algumas crianças distribuídos em um diagrama e misturados a várias letras e pedir para que elas os localizem.

 

X

C

A

R

L

A

M

K

A

I

O

C

G

Y

O

S

V

A

L

D

O

M

A

K

S

U

E

L

 

7. Forca com os nomes dos alunos

  • O professor desenha na lousa uma forca;
  • Escolhe um nome de uma criança e coloca espaços correspondentes ao número de letras que o compõe na lousa;
  • Pede para os alunos sugerirem letras que eles acreditam ter no nome. Quando acerta a letra, é colocada no local correspondente, e, quando erra, são desenhadas partes (uma a cada erro) de um boneco na forca;
  • O desafio é acertar o nome antes que o boneco fique completo.

 

8. Atividades diversas utilizando os nomes dos alunos da sala.

 

a)    Coloque os nomes no lugar certo:

 

MARILENE – MARLENE – JUNIOR – CARLA

 

 

 

R

 

 

 

 

 

 

 

R

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

R

 

 

 

R

 

 

 

Obs: A escolha dos alunos deve corresponder a uma intencionalidade, no sentido de propor aos alunos problemas a serem resolvidos, como a quantidade de letras do nome, letras na mesma posição etc.

 

  • Advinha: de quem eu estou falando? Assinale o nome correspondente.

 

Exemplo:

 

É MORENO, TEM O CABELO LISO E USA ÓCULOS?

 

ELDREN           MARLENE         ARI

 

  • Faça a cruzadinha a seguir, escrevendo os nomes dos colegas: